segunda-feira, 28 de junho de 2010

Papel do Yoguin



Papel do Yoguin


Uma ótima semana a TODOS!

Antes de qualquer reflexão entendamos alguns conceitos das palavras que irão surgir.


- Yoga

Síntese, unificação, união; método prático de redenção da alma humana.


-Yoguin

O praticante e aspirante da união. O yoguin está a caminho. O yogui já chegou.


- Yogui

Sábio, santo, que realizando o Yoga (união ou comunhão com a Divindade), redimiu-se de samsara.


- Samsara

O processo do mundo fenomênico, o ciclo dos nascimentos e mortes.


- Samadhi

Êxtase. Evolução.


Diante destes conceitos vamos à prática real. Leia e reflita, permitindo que seus pensamentos e sentimentos fluam.
O texto abaixo é de Pedro Kupfer- professor renomado de Yoga.

Viver é representar papéis. Não há existência sem cumprir deveres, realizar ações e obrigações. Somos mãe ou pai, filho ou filha, irmão ou irmã, etc. em cada uma dessas posições, cultivamos atitudes e modos diferentes de nos comunicar. A maneira em que falamos com nossos pais, por exemplo, é diferente da que usamos para nos dirigir aos nossos filhos.

Como filhos, cultivamos a gratidão em relação aos nossos pais, e isso se expressa na maneira em que falamos com eles. Como pais, somos responsáveis pela educação e formação dos nossos filhos, e essa responsabilidade também se manifesta nas atitudes e palavras que escolhemos para nos dirigir a eles. Representamos papéis no trabalho, na sociedade, na nação, no país, no bairro, em casa, o tempo todo.
Um papel é um dever, uma obrigação ou função que se cumpre na sociedade ou na família. Essas obrigações são chamadas vyavaharah em sânscrito.

O conceito de vyavaharah é muito importante dentro da filosofia do Yoga. Ele pode ser traduzido como responsabilidade, esforço ou dever cotidiano.
Obviamente, isso está vinculado com as maneiras corretas de agir, que sempre devem estar em conformidade com o dharma, o princípio da harmonia social e universal. Dentre as diversas conotações que esta palavra pode ter, há o esforço pela conduta reta, o esforço por falar sempre a verdade, etc. Num outro sentido, esta palavra também significa litígio, procedimento legal ou julgamento (por um tribunal).


Atores e papéis.
Embora nossa existência não dependa da representação de quaisquer papéis, nós não podemos fugir deles. Portanto, deveríamos permanecer cientes de que a nossa felicidade não depende de representar ou deixar de representar um dado papel. A personagem somente existe porque o ator existe. A existência do ator não depende da representação do papel. Comparemos os papéis que desempenhamos na sociedade com a situação do ator que representa diferentes personagens, através de dois exemplos ensinados por Swami Dayananda.


Caso 1: confusão entre o ator e o papel.
Digamos que o ator João representa o papel do operário Luiz. O roteiro da peça indica que o operário Luiz leva uns socos do capataz Bernardo, representado pelo ator Francisco. Porém, acontece que o João naquele dia está sem paciência e confunde as coisas. Aí, após o primeiro sinal de agressão por parte do capataz, o operário revida os golpes e machuca de verdade o ator Francisco. Finda a peça, o diretor vai tirar satisfações com o João, que responde: “revidei, por que não ia deixar que ele me batesse mais. Eu não levo desaforo para casa!”
Este é o típico caso da pessoa que, envolvida como está com os papéis que representa, esquece que ela não é nenhum desses papéis. O ator João não agiu. Ele apenas reagiu emocionalmente. O amigo leitor pode achar engraçada esta situação, mas isso já aconteceu de verdade numa encenação do épico Ramayana em Tamil Nadu, sul da Índia. O ator que representava o príncipe Rama enloqueceu e feriu com golpes de espada o ator que encarnava o demônio Ravana.


Caso 2: representação consciente de um papel.
Numa outra hipótese, o ator João, que faz sucesso e prosperou graças ao seu talento, representa o papel de um mendigo que sofre e chora. O ator pode sorrir e pensar para si mesmo enquanto derrama copiosas lágrimas: “Que felicidade! Estou chorando bem como nunca!” Apesar dos graves problemas vividos pela personagem, o ator não é atingido por esses problemas.
Ele sabe perfeitamente que a representação é uma representação e mais nada. No fim da peça, pendura as roupas do mendigo, veste as suas e sai alegremente para jantar com os amigos. As lágrimas ficaram para trás. Neste caso, João era plenamente ciente de estar apenas representando um papel. A consciência de si mesmo como João estava presente antes, permaneceu durante a encenação do sofrimento do mendigo e permanece depois que a peça termina.


Relacionamentos inteligentes.
Relacionamentos inteligentes se constroem pela descoberta do espaço que há entre quem nós somos e os papéis que representamos. A realidade de qualquer relação é que sempre há um fator variável e um constante. Desde seu ponto de vista, você é o invariável, e todos aqueles que nos relacionamos com você (inclusive eu, ao escrever estas linhas), mudamos constantemente. Essa pessoa invariável que você é assume diferentes atitudes, dependendo dos papéis que estiver representando. No entanto, se você fizer uma lista dos seus problemas, descobrirá que eles estão ligados unicamente a esses papéis. Em suma, objetivamente falando, você não tem problemas para chamar de seus. Os problemas são inerentes aos papéis que você representa, mas não são seus.Swami Dayananda ensina: “Se você tiver problemas como pai, filho, esposo ou esposa, você deve compreender que está confundindo a si mesmo com seus papéis. Se você confunde um papel com si mesmo, não há problema algum. Mas, se confunde a si mesmo com um papel, então, definitivamente, essa confusão vai levar você a um estado de sofrimento e desespero. Você precisa compreender que o Eu é livre de todos os papéis e situações, livre até mesmo da própria mente. Apenas com essa compreensão dos truques da mente você irá se tornar mestre dela, usando-a como um instrumento para aprender, para apreciar, para amar.”


A sala de Yoga é o lar do yoguin.
Dentre a infinidade de papéis que representamos, há um que é bem peculiar: o do yoguin, o praticante. Este não é um papel que você possa “representar”, como quem cumpre uma obrigação burocrática. Por definição, ser yoguin é renunciar conscientemente tanto às ações impulsivas quanto às mecânicas. Essa consciência se cultiva na prática de Yoga. Quando falo sobre prática, não estou me referindo à execução de técnicas, mas à reflexão sobre quem somos, o que inclui certamente a constatação de que os problemas não são nossos, mas estão vinculados aos papéis que representamos. Gosto de ver a sala de prática, esse espaço ao mesmo tempo sagrado e público, como um lar. Minha esposa e eu viajamos muito, indo de país em país, de cidade em cidade ou de praia em praia. Às vezes, durante longos períodos, não passamos mais do que duas noites no mesmo lugar. Porém, em cada lugar por onde passamos nos sentimos em casa, pois sempre visitamos salas de prática. Cada sala é diferente e única em si mesma, mas todas compartilham a mesma energia, já que são sempre construídas com esse intuito de servir como um templo para a reflexão. A sala é basicamente um lugar tranqüilo e seguro, onde o praticante pode “ensaiar” a arte de viver de maneira consciente. Podemos dizer que a sala é uma espécie de laboratório onde nos treinamos para a vida.
Assim, quando surge algum sentimento de fragilidade, raiva ou tristeza, apenas paramos o que estivermos fazendo e vamos para a prática, refletir sobre o que já sabemos sobre nós. Ao longo da prática, é normal nos sentirmos em paz e mais preparados para acompanhar o fluxo dos acontecimentos com tranqüilidade. Quando a ansiedade desaparece, conseguimos ver que o Eu não sofre. Desta maneira, nos desgrudamos dos nossos problemas e não mais tentamos fugir do presente.



Uma ótima prática!
Namastê!




quarta-feira, 23 de junho de 2010

REIKI e seus adjetivos próprios

Namastê!
Bom dia, sejam bem-vindos mais uma vez !!!


Agradecendo a mais um dia, por Tudo o que o Universo pode proporcionar ao seu momento presente, ao seu Agora, entenda um pouco mais dos próprios adjetivos e características relacionadas ao método de cura pelas mãos : Reiki.


A COR


A cor simbólica do Reiki é o VERDE que é a cor da cura, assim como do AMOR; haja visto sua correlação com o Chakra cardíaco; responsável pelo nosso amor incondicional e sistema imunológico.


É a cor principal da natureza e importantíssima no que diz respeito à espiritualidade. É a cor do equilíbrio entre o físico e o espírito imortal.


Seus ideogramas são feitos em dourado pois essa é a cor cósmica; Reiki é luz que nos leva de volta à grande luz.






O BAMBU

Da natureza o Reiki tomou como símbolo o bambu que, em sua simplicidade, resistência ao vento (quando enverga), vazio, retidão e perfeição, pode representar, metaforicamente o funcionamento da energia.

O bambu é flexível apesar de forte, ele reverencia o vento que o toca soprando, ele se dobra à vida mostrando-nos que quanto menos um ser se opuser à realidade da vida, mais resistente se tornará para viver em plenitude. O bambu é forte servindo para construção de embarcações, móveis e construções, ou seja, TODOS que receberam REIKI tendem a ficar fortes e resistentes.

Entre um nó e outro, o bambu é oco; como vazio é o espaço entre o céu e a terra, representando os que escolheram ser canais de Reiki, os quais passam a funcionar nesse vazio como verdadeiros "tubos" direcionadores de energia cósmica - os terapeutas reikianos.

Em algumas culturas africanas, o bambu é símbolo de alegria, da felicidade de viver sem doenças e preocupações e é interessante observar como essa simbologia tem a ver com os princípios do Reiki. (texto postado anteriormente)

No Japão, o bambu é uma planta de bos auspícios, ou sorte; pintar o bambu não é considerado só arte como também um exercício espiritual. Observe mais quando VOCÊ se deparar com um bambu.

A retidão sem igual do bambu, a perfeição de sua forma ao projetar-se para o alto, assim como seus nós, os quais representam diferentes estágios do caminho, caminho do meio espiritual, simbolizam o objetivo do nosso itinerário interior, o nosso crescimento e evolução em direção à meta.

AGORA faça um pequeno exercício de concentração, associe o bambu e os canais energéticos, Chakras, a sua coluna vertebral, e ao seu modo e hábito de vida atuais. Isso sem pensar que idade cronológica seu corpo está e o quanto de experiências você já vivenciou.

Exercício respiratório e consciência da cura:

Sente-se confortavelmente, no chão ou em uma cadeira, e observe a extensão de sua coluna.

Livre-se do peso dos ombros, apoie seus braços e mãos sobre o joelho, com a palma da mão para baixo, permita que sua respiração completa flua sem qualquer obstáculo entre a região do abdomen, coração, garganta até expirar suavemente pelo nariz.

Repita de forma consciente 3 a 5 respirações completas, visualizando a cor VERDE por toda a extensão de sua coluna vertebral.

Você irá se sentir mais tranquilo, mais aliviado, muito mais leve. Ao final, se você quiser, flexione seu tronco a frente de suas pernas, alongando toda a extensão da coluna vertebral, retorne lentamente e sinta a emoção de estar em contato com você mesmo, curta o MOMENTO PRESENTE.

Namastê!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"o DESPERTAR - REIKI "

REIKI - o DESPERTAR

"Há milhares de anos, homens santos detinham conhecimento acerca de nosso espírito, energia, e matéria e usavam esse conhecimento para curar seus corpos, equilibrar as almas e levar seu espírito à plenitude. Essa sabedoria foi encontrada em muitas culturas antigas como China, Índia, Tibet e Egito.

As escolas místicas antigas guardavam e preservavam os segredos dessa ciência, que era transmitida de mestre à discípulos somente através de uma série de iniciações, quando o discípulos estivesse preparado. Em aproximadamente 2.500 A.C. esse conhecimento secreto foi registrado em uma série de Sutras em Sânscrito, ou escrituras sagradas, por monges budistas. Quando o enfoque de estudos e trabalhos sagrados dos monges restringiu-se somente a assuntos espirituais, essa ciência perdeu-se "

Hoje, vemos o nascer da antiga arte com o REIKI. Mais do que uma arte de cura, o Reiki, ministrado em níveis sutis pelos Mestres Ascensionados, é o instrumento que abre as portas para a Iniciação massiva da humanidade do final dos tempos.

OS CINCO PRINCÍPIOS DO REIKI
(MIkao Usui)

1) Somente hoje não sinta raiva e não fique zangado.
2) Somente hoje abandone suas preocupações
3) Somente hoje agradeça suas bençãos, respeite seus pais, mestres e os mais idosos.
4) Somente hoje faça seu trabalho honestamente.
5) Somente hoje, mostre AMOR e RESPEITO, e seja GENTIL com TODOS os SERES VIVOS.

O que é REIKI?

Rei - pode ser definido como a mais alta inteligência que guia a criação e funcionamento do universo. É a energia cósmica universal (da forma mais sutil), é a energia de Deus.

Ki- Energia que mantém todos os seres vivos (prana-na yoga)

Estas palavras japonesas, quando combinadas entre si, representam o conceito "Energia Universal da Vida". Reiki equilibra as energias através da dinâmica do "Todo"- físico, emocional, mental e espiritual. É um método natural de cura pelas mãos. É uma energia inteira, única, não dual, não tem polaridades portanto; o negativo e o positivo estão combinados entre si nessas duas qualidades. Pertence a tudo o que é cósmico. "é a ciência da arte da ativação, do direcionamento e da aplicação natural da "Energia Universal da Vida"".

Reiki é específico para restaurar e equilibrar sua Energia Vital do "Ki", sua Energia de Vida Natural, pois ao nascer, você tem um certo nível de "Ki", mas ao viver o dia a dia você tende a dispersar quantidades variadas de energia.
Quando se gasta mais energia do que se recupera, frequentemente enfrenta-se desequilíbrios físicos, emocionais e mentais, ou doenças.
Reiki é um perfeito tratamento de eliminação do "stress" diário, produzindo um relaxamento profundo ao mesmo tempo em que restaura e equilibra a energia. É um processo de desintoxicação do corpo e de dissolução de bloqueios energéticos (chakras).

Fique em Harmonia, em equilíbrio, deixe seus pensamentos fluirem mas não se apegue a eles.
Viva o AMOR PURO que há em você.

Uma ótima semana!

Namastê!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Ego !!

OS SETE PASSSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO

1. Pare de se sentir ofendido
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.
Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina.É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é.
Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido.
Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanamda identificação maciça do ego, e esteja em paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu,e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com aintenção.
Por quê ? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes emais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diantedelas. Você não se resume as suas conquistas e vitórias.
Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia.
Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a seremconsideradas.
Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário devencer é perder.
Esse é o medo do ego.
Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa quevocê não está se identificando unicamente com seu ego.
Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção.
De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.
O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego:"Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade deter razão. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que elaestá certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade".
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego.
Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?"
Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qualfoi predestinado a viver.

4. Abandone o querer ser superior
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta émelhor que ninguém.
Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao NOSSO alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus.
Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um (qualquer Energia Suprema que você carregue dentro de si).
Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. A distinção sempre leva a comparações.
Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.

5. Deixe de querer ter mais
O mantra do ego é "mais". Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse MOMENTO PRESENTE da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis:"É dando que se recebe".
Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia.
Tudo emana da Fonte !Você e a Fonte são um só ! Você não é esse corpo ou os seus feitos.Você é um observador.Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas.
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho.
Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhosabandonamos a paz e a gratidão à Fonte.

7. Deixe sua reputação de lado
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz.
Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos.
Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte (Agradeça ao Universo). Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter.
Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa.



Mantra: Loka Samasta Sukinoh Bhavantu
(Que todos os seres sejam felizes e livres em todos os lugares . Aqui e Agora! )

Namastê

= )

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ensinamentos de Krishnamurti

A essência dos ensinamentos de Krishnamurti está nessa declaração que ele fez em 1929:

“A verdade é uma terra sem caminhos. O homem não chegará a ela através de organização alguma, de qualquer crença ou dogma, de nenhum sacerdote ou mesmo um ritual, e nem através do conhecimento filosófico ou de técnicas psicológicas. Ele tem que descobri-la no espelho das relações, por meio da compreensão do conteúdo da sua própria mente, mediante a observação, e não pela análise ou dissecação introspectiva.
O homem tem construído imagens em si próprio, como muros de segurança – imagens religiosas, políticas, pessoais. Elas se manifestam como símbolos, idéias, crenças. O peso dessas imagens domina o pensamento humano, suas relações e sua vida diária.
Tais imagens são as causas de nossos problemas, pois elas dividem o homens. A sua percepção da vida é formada pelos conceitos já estabelecidos em sua mente. O conteúdo de sua consciência é a sua consciência total. Esse conteúdo é comum a toda humanidade. A individualidade é o nome, a forma e a cultura superficial que o homem adquire da tradição e do ambiente.

A singularidade do homem não se acha na sua estrutura superficial, mas na completa libertação do conteúdo de sua consciência, comum a toda a humanidade. Desse modo, ele não é um indivíduo.
A liberdade não é uma reação, tampouco uma escolha. É pretensão do homem pensar livre porque pode escolher. Liberdade é observação pura, sem direção, sem medo de castigo ou expectativa de recompensa. A liberdade não tem motivo: ela não se acha no fim da evolução do homem, e sim no primeiro passo de sua existência. Mediante a observação, começamos a descobrir a falta de liberdade. A liberdade reside na percepção, sem escolha, de nossa existência, da nossa atividade cotidiana.
O pensar é tempo. Ele nasce da experiência e do conhecimento, coisas inseparáveis do tempo e do passado. O tempo é o inimigo psicológico do homem. Nossa ação baseia-se no conhecimento, portanto no tempo, desse modo, o homem é um eterno escravo do passado. O pensamento é sempre limitado; por conseguinte, vivemos em constante conflito e numa luta sem fim. Não existe evolução psicológica.
Quando o homem se tornar consciente dos movimentos dos seus próprios pensamentos, ele verá a divisão entre o pensador e o pensamento, entre o observador e a coisa observada, entre aquele que experimenta e a coisa experimentada. Ele descobrirá que essa divisão é uma ilusão. Só então haverá observação pura, significando percepção sem qualquer sombra do passado ou do tempo. Esse vislumbre atemporal produz uma profunda e radical mutação em nossa mente.
Uma excelente reflexão,não?!

Namastê!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Plenitude !!!

O sol não discrimina sobre quem brilhar, ele apenas brilha.
A árvore não escolhe a quem dar sombra, ela apenas dá sombra.
Do mesmo modo, não deveríamos desistir de nossas próprias qualidades devido a alguém que veio na nossa frente.
Um bom rio é aquele que flui constantemente até fundir-se no oceano.
Se o rio pára de fluir ele começa a acumular lixo e então outros começarão a jogar lixo nele também.

Não importa como seja o outro, eu tenho que dar felicidade.

Dadi Janki - Brahma Kumaris

Acesse a página na web: http://www.bkwsu.org/whoweare/spiritualleaders/dadijanki.htm
Seja VOCÊ mesmo com serenidade, plenitude, felicidade pura!
Uma ÓTIMA QUINTA-FEIRA.
Namastê!

Momento de Reflexão !!!!




Ensinamentos:


- “Nenhum objeto material, por muito belo ou valioso que seja nos faz sentir amados.”
- “No Tibete, costumamos dizer que muitas doenças podem ser curadas
com a medicina do amor e da compaixão.”

- "Ame profundamente e com paixão.
“Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.”
Dalai Lama Tenzin Gyatso - Voices from the Heart



- Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito.
Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.

O amor é como a chuva que cai mansamente, mas inunda os rios....deixe-o fluir !!!
Um excelente feriado!!!
Namastê!!